terça-feira, 28 de agosto de 2018

Pesquisadores do GOMETA apresentam artigos no 29o. Enangrad na FECAP/SP

Os pesquisadores do GOMETA: José Márcio Carvalho, Carlos André de Melo Alves e Rafael Rabelo, juntamente com alunos do ADM/UnB participaram na última semana do 29o. Enangrad - Encontro Nacional dos Cursos de Graduação em Administração, organizado pela ANGRAD - Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração na FECAP em São Paulo.

Na ocasião os pesquisadores, juntamente com alunos do ADM/UnB apresentaram artigos desenvolvidos em nosso grupo de pesquisa. Foram apresentados os seguintes artigos:

ENANGRAD PLENO - 'Crowdfunding: uma análise da produção científica em bases de dados de 2013 a 2017'. Autores: Marcio Rossi Junior e Carlos André de Melo Alves. Destacamos que este artigo foi selecionado entre os três melhores da Área 2: 'Empreendedorismo, Startups e Inovação', dessa forma, o artigo recebe o 'certificado de mérito' pela Comissão Científica do 29o. Enangrad. 

ENANGRAD JÚNIOR: 'Eficiência do Setor Aéreo Brasileiro com DEA: uma revisão sistemática interativa', o qual é de autoria e foi apresentado por Frederico Lima Meneses, com a supervisão do pesquisador do GOMETA Victor Rafael Rezende Celestino.

ENANGRAD PLENO - A estrutura produtiva de cafés especiais da Mantiqueira de Minas: uma abordagem de netchains, de autoria de Giulia Angélico (UFLA) e José Márcio Carvalho.

ENANGRAD PLENO - Análise da influência da potência de equipe na execução de projetos: um estudo com a equipe de operações de jornalismo da TV Globo em Brasília, de autoria de Leonardo Campos, José Márcio Carvalho e Carlos Rosano Peña.

ENANGRAD PLENO - Aderência à lei n. 12.305/2010 e operacionalização do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de uma organização pública, de autoria de Adriane Rangel e Jorge Alfredo Cerqueira Streit. 

ENANGRAD PLENO - A influência do Marketing Digital nas Micro e Pequenas Empresas de Brasília, cujos autores foram Mateus Recart Costa, Rafael Rabelo, Aldery Silveira Junior e Jorge Alfredo Cerqueira Streit.

Em breve disponibilizaremos os links de acesso aos artigos completos. 


Parabenizamos a todos pela aprovação e sucesso na apresentação dos artigos no evento!

domingo, 12 de agosto de 2018

Exército Brasileiro e Universidade de Brasília, por meio de pesquisadores do Gometa, lançam MBA em Gestão de Projetos com foco nos programas estratégicos

É com satisfação que divulgamos essa parceria viabilizada por pesquisadores do Gometa/UnB. 

Brasília (DF) – A Universidade de Brasília (UnB) e o Exército Brasileiro darão início, em setembro, a um curso de Pós-Graduação em Gestão de Projetos. O MBA foi desenvolvido por meio de parceria entre as duas instituições, com conteúdos e formato customizados para as necessidades do Exército, em especial dos Programas e Projetos Estratégicos. No dia 3 de agosto, um evento foi realizado no Quartel-General do Exército para marcar a assinatura do Termo de Execução Descentralizada (TED) que regula o curso.

Crédito: S Ten Ageu Souza













A reitora da UnB, Márcia Abrahão Moura, destacou a importância da iniciativa e a perspectiva de que essa seja apenas a primeiras de outras parcerias na área de gestão de projetos. “Para a UnB é uma honra essa parceria com o Exército, que é exemplo de planejamento no País. Estamos num movimento interno muito forte para melhorar o nosso próprio planejamento, certamente vocês também vão trazer algumas experiências que poderemos usar”, afirmou.

Estiveram presentes à solenidade representantes do meio acadêmico e da Seção do Distrito Federal do PMI (Project Management Institute), organização sem fins lucrativos que visa normatizar e desenvolver a gerência de projetos em todo o mundo. Trinta militares foram selecionados como alunos do novo curso, que terá 375 horas/aula. As pesquisas realizadas no MBA serão voltadas para temas de interesse do Exército. Além disso, a turma será dividida em seis equipes para o desenvolvimento de projetos voltados para a Força Terrestre.

“A parceria entre o Exército Brasileiro e a UnB é muito bem-vinda, ainda mais nessa área de gerenciamento de projetos e programas. Nós não temos expertise nessa área, e tanto Exército como a UnB são instituições de alta credibilidade. É o início de uma parceria que não tenho dúvidas de que vai ser muito exitosa”, declarou o Chefe do Estado-Maior do Exército, General de Exército Fernando Azevedo e Silva.

O Chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx), General de Brigada Ivan Ferreira Neiva Filho, acrescentou que a área de gestão de projetos é uma área nova do conhecimento, não só para a Força Terrestre, mas o Brasil como um todo, por isso a importância da formação. “É um primeiro passo pra gente aprofundar outras iniciativas que acontecerão à frente, com a própria UnB ou outros órgãos nesse mesmo sentido. O que a gente quer é gerar conhecimento, trazer para o Exército capacitação nessa área”, reforçou.


Parabenizamos todos os professores envolvidos nessa iniciativa, em especial, os componentes do Gometa/UnB!

Livro Estudos em Agronegócio tem participação de pesquisadores do Gometa/UnB - Link para download gratuito e chamada para capítulos para o próximo volume

Com satisfação que divulgamos que o volume 3 da Coleção Estudos em Agronegócio, foi publicado e conta com a participação de pesquisadores do Gometa/UnB, o prof. José Márcio Carvalho (PROPAGA/UnB), líder do Gometa, atuou como um dos organizadores da obra juntamente com os professores Vânia Ferreira Roque-Specht (PROPAGA/UnB), Gabriel da Silva Medida (PPAGRO/UFG) e José Elenilson Cruz (PPAGRO/UFG e IFB). Além disso, os pesquisadores do Gometa, Amanda Cristina Gaban Filippi, Carlos Rosano Peña, José Márcio Carvalho e Patricia Guarnieri contribuíram para o volume com capítulos. 


O livro Estudos em Agronegócio: Construindo competitividade está disponível para download gratuito: CLIQUE AQUI


O objetivo desse volume é apresentar uma coletânea de artigos sobre as complexas questões que envolvem as pessoas e empresas que atuam no agronegócio brasileiro. A seção 1 trata de competitividade, ou 9 seja, a busca constante de uma atividade para se tornar viável. Está dividida nos seguintes capítulos: 

• Desenvolvimento da cadeia produtiva do dendezeiro no Brasil e no Estado do Pará entre 2000 e 2015 (Capítulo I); 

• Escala de produção, tecnologia de ambiência e desempenho da avicultura de corte em Goiás (Capítulo II); 

• Competitividade da agroindústria da cana-de-açúcar no município de Goianésia-GO, Brasil (Capítulo III); • Estudo da competitividade de pescado brasileiro no mercado internacional no período de 1996 a 2015 (Capitulo IV); 

• Ambientes e segmentos da cadeia produtiva do leite no Estado de Rondônia (Capítulo V). 

A seção 2 trata de questões relativas à sustentabilidade e à identidade de sistemas de produção, temas que são recorrentes especialmente nas regiões que estão sofrendo mudanças importantes. Esta seção está dividida nos seguintes capítulos:

• Produção de café orgânico na Colômbia: capacidade de inovação e dinamismo produtivo na região de Cauca (Capítulo VI);

• Governança e desenvolvimento local: o caso da cachaça de Paraty (Capítulo VII); 

• Diagnóstico socioeconômico e política de arranjo produtivo local (APL) da banana orgânica no Rio de Janeiro (Capítulo VIII); 

• Impactos sociais, ambientais e econômicos da conversão para produção orgânica: o caso dos produtores de leite da bacia do Rio Paraná III (Capítulo IX); 10 

Na seção 3,tem-se a oportunidade de discutir as interações que estão presentes em diferentes frentes do agronegócio na busca da concertação entre atores e instituições. Os capítulos componentes desta seção estão dispostos na seguinte ordem:

• Vantagens e desafios dos condomínios de armazéns rurais (Capítulo X); • Diálogos entre stakeholders: o papel da câmara setorial da carne bovina do Brasil (Capítulo XI); 

• Hábitos comportamentais e institucionalização do PRONAF entre assentados da reforma agrária (Capítulo XII) 

• Helicicultura na Colômbia: análise histórico-comparativa (Capítulo XIII).

Todos esses temas revelam a grande diversidade e vitalidade do agronegócio brasileiro, um segmento da economia que se renova a cada momento e que se viabiliza de muitas maneiras ao abandonar os antigos sistemas de produção e ao se aproximar de tecnologias mais avançadas, de novos arranjos organizacionais e novas alternativas de mercado. Este livro é resultado da colaboração entre os programas de pós-graduação em agronegócio da Universidade de Brasília e da Universidade Federal de Goiás. Docentes e discentes dos dois programas colaboraram na elaboração das pesquisas aqui publicadas e na organização da coletânea. Esta obra também contou com contribuições fundamentais de pesquisadores de diferentes regiões do país, os quais trouxeram lições sobre a competitividade do agronegócio em diferentes estados brasileiros. 

Aproveitamos a oportunidade para convida-los para participar do volume 4, cuja chamada está aberta: CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A CHAMADA 

A organização do novo volume contará com a participação do Prof. Luís Otávio, da UFMT, coordenador do programa de pós-graduação em gestão e tecnologia ambiental (PPGGTA/UFMT).
Desejamos que a próxima edição tenha o selo da Editora UFG. Para isso o texto deverá passar pela avaliação do corpo editorial da Editora. Assim, é importante que os capítulos sejam encaminhados até 31/10/18.  Por favor divulguem amplamente. 

O Gometa parabeniza todos os organizadores, autores e co-autores pela excelente publicação!

Uma reflexão "necessária" sobre editoras e journals predatórios

Ontem tive contato com o artigo "A sombra das revistas predatórias no Brasil Estudo mostra quantos pesquisadores do país publicam em periódicos com práticas suspeitas" e recomendo muito a leitura. E inclusive aqui destaco a imagem do próprio artigo publicado pela revista FAPESP, que fala por si:

Imagem: Suryara Bernardi
Posso afirmar, sem exagero, que recebo convites "todos os dias" de vários periódicos suspeitos/predatórios, e tenho certeza que muitos de vocês também. Existe até uma lista de periódicos suspeitos (algumas listagens elaboradas por bibliotecários confiáveis foram tiradas da internet como explica a matéria abaixo): PREDATORY JOURNALS

Temos que ter muito cuidado com o que o "produtivismo acadêmico" nos impele a praticar... Esse tipo de publicações, em vez de turbinar o currículo do pesquisador, prejudica muito o seu conceito.

Eles pegam nosso contato em anais de eventos, ou artigos que publicamos em journals internacionais. Não há problema nenhum nisso, eu mesma como editora de revista já convidei autores de eventos a publicar em edições especiais, isso é prática muito comum e já fui convidada por editoras, já publiquei capítulos de livros dessa forma.

Outro detalhe e muito importante! Temos que saber diferenciar "predatory journal" de "open access journal" (já vi pesquisadores super experientes confundirem isso). Os dois cobram para publicar, mas os primeiros não tem credibilidade nenhuma e prejudicam o currículo do pesquisador. No caso dos "open access" journals, o pagamento ocorre porque o journal não cobra para o leitor - o autor paga para que o acesso seja ilimitado por qualquer pessoa, independentemente de acessar de base de dados de universidades, como periódicos Capes ou de ter a assinatura do Journal ou Publisher.

Existem confusões de entendimento a esse respeito. No "Open Access", o artigo passa por avaliação rigorosa, por no mínimo 2 avaliadores normalmente, mas claro que o processo é mais rápido porque eles tem menos demanda, do que os journals de acesso fechado. Ao final do processo, se requer o pagamento para custear todas as taxas do journal (por artigo), esse valor varia de journal a journal, podendo ser cobrado em dólares/libras/euros, taxas aceitáveis giram em torno de 600 a 1500.

E... detalhe, a grande maioria dos journals de grandes publishers como Elsevier, Taylor & Francis, Sage, Emerald etc, possuem as duas opções, ou seja, quando o artigo é aceito eles te consultam se quer "open access" ou não. Embora existam alguns journals que são apenas "open access".

Há até editais abertos de universidades, como da qual eu faço parte  do DPI/UnB que financiam o pagamento da taxa para journals Open Access:  Acessar o edital

Qual a vantagem de publicar em "Open Access"? A vantagem é que quem desejar, em qualquer parte do mundo poderá ter acesso ao seu artigo, sem pagar por isso. O que significa que ele vai ser mais lido, mais acessado e, se for relevante, muito citado. Sabemos que os pesquisadores hoje, são avaliados pelo impacto de suas citações.  Editais de fomento à pesquisa já tem uma cláusula que recomenda que os resultados de pesquisas financiadas, devem prioritariamente, ser publicados em periódicos/journals "Open Access".

Por isso, antes de submeter seu artigo é muito importante ler com detalhes as diretrizes para autores "author guidelines" e identificar se o journal cobra ou não Charges ou Fees for publications.

Outro assunto correlato e não menos importante se refere às editoras predatórias. Também tenho recebido muitos convites para esse tipo de editora, inclusive já recebi da Lambert, e outras, as quais são citadas no artigo abaixo "Aquela editora que está tentando publicar minha dissertação de graça", que aliás é muito elucidativo também. Vale a pena ler os comentários da matéria ao final. Não estou afirmando aqui que toda editora que te convida para publicar de graça é predatória, mas devemos ter muito cuidado e pesquisar exaustivamente antes de fechar um acordo/contrato. Pesquise no Reclame Aqui, Páginas do Facebook, no Google... Enfim, temos muitos meios atualmente para obter informações. 

Nesse caso, as editoras exigem que o autor transfira os direitos autorais da monografia/TCC, dissertação ou tese para ela, e depois caso queira acessar o manuscrito, você deve pagar e perde o direito de usar seus dados para outro fim. 

Já tive acesso a relatos de contratos de cessão de direitos abusivos e de pessoas tendo que entrar com processos judiciais para tentar reverter. Tive um colega que publicou a dissertação e depois teve que pagar 300 euros para ter acesso ao livro impresso. 

Acho que muitos de vocês sabem, mas não custa repetir, que um artigo quando publicado em forma de capítulo de livro ou livro, não pode ser publicado em outro meio qualquer, nem evento e nem periódico/journal. Já um artigo publicado em evento, pode posteriormente ser publicado como capítulo ou artigo de journal, sempre atentando-se para as exigências e diretrizes de cada journal/periódico ou editor. Ou seja, se publicar sua dissertação completa como livro, outras publicações ficam inviabilizadas e, ainda pior, se por acaso esse detalhe não for percebido, você pode ser acusado de auto-plágio.

Enfim... minha intenção aqui é fazer um alerta, pois tod@s nós temos vivenciado essa pressão por produção e publicações, e temos que ter cuidado com o oportunismo.


Abraços e sucesso a tod@s!


Patricia Guarnieri, Dra
Professora Adjunta e Pesquisadora (FACE/UnB)
UnB - Universidade de Brasília
Grupo de Estudos e Pesquisas Avançadas em Logística e SCM
Grupo de Pesquisas em Gestão de Pessoas e Clientes
Grupo de Pesquisas em Operações, Logística e Métodos de Apoio à Decisão